quinta-feira, 10 de julho de 2008

Boas ações na preservação dos recursos hídricos


A preservação dos recursos hídricos é preocupação mundial. A poluição, as mudanças climáticas e o desperdício comprometem a qualidade e a quantidade de água disponível para o consumo. Países como Brasil, Portugal e Espanha tentam criar estratégias de preservação. A preocupação é garantir o percentual mínimo de consumo por pessoa. Representantes de Ongs, universidades e movimentos sociais íbero-americanos defendem a preservação da água e dos ecossistemas. Responsabilidade que está sendo conbrada não apenas do poder público, mas também da população.A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece que uma pessoa necessita de 30 a 40 litros de água por dia, não apenas para beber, mas também para cozinhar alimentos e ter higiene corporal. Mas o observado é que o consumo de pessoas de baixa renda está, muitas vezes, abaixo do determinado. Já a população rica, em alguns países, chega a usar mais de 500 litros diários. Além da má distribuição, outro agravante é que a maior parte da população pobre mora em áreas onde não há saneamento.Segundo a ONU, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso a água potável. Para garantir a sobrevivência, elas são obrigadas a consumir água de má qualidade, o que representa muito perigo. De acordo com dados da organização, a cada sete minutos uma pessoa morre vítima de doenças causadas pela água contaminada.
No Brasil, a região mais afetada pela falta acesso à água potável é a Norte. Apesar da grande concentração de rios, faltam estações de tratamento e o abastecimento é dificultado por conta do isolamento de algumas cidades.

Desperdício de água nas grandes cidades

Em várias cidades do Brasil, os mananciais apresentam problemas de poluição e de desperdício de água nas redes de distribuição. A observação é da coordenadora do Instituto Socioambiental (ISA), Marússia Whately.No final do ano passado, o instituto constatou por meio de uma pesquisa que o desperdício de água diário de todas as capitais brasileiras, juntas, seria suficiente para abastecer uma população de 38 milhões de pessoas, por dia. "É praticamente a população da Argentina inteira. Ou seja, a gente perde por dia, antes de chegar à casa dos consumidores, uma quantidade de água muito grande", disse Marússia Whately, em entrevista à Rádio Nacional.Ela ressaltou que, embora o Brasil seja um dos países com maior quantidade de água ? cerca de 12% de água potável ?, a distribuição no território nacional não é adequada. "Tem locais que têm muita gente e pouca água, é o caso de São Paulo, por exemplo".De acordo com a coordenadora do ISA, a capital paulista é uma das cidades brasileiras que já vivem chamado "estresse hídrico". "Nós já temos uma produção de água muito próxima do que se precisa tirar dos mananciais para consumo. Mas, apesar disso, nós temos uma perda de água muito grande", disse, ao destacar que em São Paulo, por exemplo, o desperdício chega a 30%. Esse volume daria para abastecer mais de 4 milhões de pessoas.No ano passado, o ISA lançou a campanha De Olho nos Mananciais, que trabalha pela preservação das fontes de água que abastecem as grandes cidades.Marússia Whately alertou que tanto a população como as concessionárias de serviços públicos têm um papel fundamental na conservação de água.

Interferências humanas no ciclo hidrológico

Durante muito tempo, a água foi considerada um bem livre, devido a sua grande disponibilidade na natureza, sendo renovável em razão do ciclo hidrológico, e passível de estocagem em reservatórios artificiais. A idéia de abundância serviu como suporte à cultura do desperdício, considerando a água como um recurso inesgotável.Apesar de cobrir 70% da superfície do planeta, nem toda a água pode ser aproveitada diretamente pelo homem, pois apenas 0,5% desse total representa água doce explorável sob o ponto de vista tecnológico e econômico, ocasionando um quadro de escassez. Além, dos problemas relacionados à quantidade de água, cheias e estiagens, há de se considerar também a qualidade da água que vem sendo comprometida pelo lançamento de poluentes, impedindo seu uso, por exemplo, para o abastecimento humano.Com o desenvolvimento urbano e o aumento das aglomerações, o homem vem utilizando esse recurso para diversos fins, criando cada vez mais alternativas e condições de usufruir desse bem, mesmo não estando próximo aos corpos d’água, e uma maneira de resolver tal situação foi construindo obras de captação, tratamento, distribuição de água, coleta, tratamento e destinação final adequados dos efluentes gerados, processo é denominado Ciclo do Uso da Água - um ciclo interno, onde a mesma permanece no seu estado líquido, porém suas características são alteradas em função da utilização. Porém, muitas vezes, este ciclo não se apresenta completo, havendo supressão de algumas etapas, o que pode ocasionar uma série de problemas, tanto ambientais quanto à saúde da população, fazendo com que a água deixe de ser um recurso essencial à vida, tornando-se um possível veículo transmissor de doençasDiante deste contexto, percebe-se a necessidade do desenvolvimento de trabalhos e ações voltados para a conservação e recuperação dos recursos hídricos. Dessa forma, o presente trabalho objetivou criar uma animação audiovisual, em forma de desenho animado, enfatizando o Ciclo do Uso da Água, para ser utilizada como ferramenta para a prática em Educação Ambiental.

terça-feira, 8 de julho de 2008

O ciclo hidrológico



A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação contínua – ciclo da água ou ciclo hidrológico. Este ciclo é responsável pela renovação da água no planeta.
O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela
energia solar e pela gravidade.
Na atmosfera, o
vapor de água que forma as nuvens pode transformar-se em chuva, neve ou granizo dependendo das condições climatológicas. Essa transformação provoca o fenómeno atmosférico ao qual se chama precipitação.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ameaça a Biodiversidade

A pesca de arrasto em águas profundas tem aumentado desde a virada do século, inclusive no Brasil, ameaçando os corais e a biodiversidade marinha. Segundo ao Centro de Biologia Marinha da USP - Universidade de São Paulo, a proibição total dessa prática é o único caminho para preservar espécies espalhadas em mares de 40 países. E o aprofundamento das pesquisas científicas na área pode ser o impulso definitivo para o movimento internacional pela moratória global à pesca de arrasto.
Apesar da pesca ser uma das atividades mais antigas desenvolvidas pelo homem, parece que o tempo de prática ainda não foi suficiente para evitar que ela seja realizada de forma predatória. Levantamentos recentes indicam que hoje a captura indiscriminada mata e desperdiça entre 18 e 40 milhões de toneladas de peixes, tartarugas e mamíferos marinhos todos os anos, o que representa nada mais nada menos do que cerca de um terço de toda a pesca mundial. E um crime contra a natureza.

A Biodiversidade aquática

Biodiversidade é palavra da moda. Acho que já esteve mais na mídia num passado não muito longínquo, mas ainda hoje é um assunto para acaloradas discussões. O conceito de biodiversidade quase todos sabemos: a diversidade da vida. De bactéria a baleia azul. No conceito mais utilizado por aí, é o número de espécies diferentes existentes numa área qualquer ou num ecossistema qualquer. Entretanto, quantas espécies são necessárias para que uma área seja considerada "biodiversa"? E quais espécies são essas? Bem, em cima dessas perguntas boa parte dos ecólogos e ambientalistas do mundo inteiro quebram a cabeça diariamente, as plausíveis respostas geram reportagens em jornais e, em última instância, ações governamentais