sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O aquecimento global - livre


O aquecimento global é um fenômeno climático que estabelece o aumento da temperatura média da superfície terrestre. Só nesse início de século a temperatura do planeta subiu quase 2ºC, mais alta do que na década de 60. As medidas a serem tomadas para conter o avanço do aquecimento global têm sido discutidas constantemente. Alguns cientistas apontam como causa do aumento do aquecimento global o elevado nível de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera.
O aquecimento global vem sendo evidenciado através das altas temperaturas e a mudança brusca de temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o aquecimento global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotas polares, grandes enchentes, entre outros.



Conseqüências do aquecimento global >>
Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
○ Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
○ Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Como economizar água?

No banheiro
Feche a torneira ao escovar os dentes e ao fazer a barba ;
Não tome banhos demorados;
Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada e não use o vaso como lixeira ou cinzeiro ;
Conserte os vazamentos o quanto antes.


Na cozinha
Antes de lavar pratos e panelas, remova bem os restos de comida e jogue-os no lixo;
Mantenha a torneira fechada ao ensaboar as louças ;
Deixe de molho as louças com sujeira mais pesada;
Só ligue a máquina da lavar louça quando estiver cheia
.


Na lavanderia
Não fique lavando aos poucos, deixe a roupa acumular e lave tudo de uma vez;
Mantenha a torneira fechada ao ensaboar e esfregar as roupas;
Deixe as roupas de molho para remover a sujeira mais pesada e utilize esta água para lavar o quintal ;
Só ligue a máquina de lavar roupa quando estiver cheia.



No jardim, quintal e calçada
Evite lavar o carro durante a estiagem, se necessário use um balde e pano, nunca a mangueira;
Não use a mangueira para limpar a calçada, use uma vassoura ;
Prefira o uso de regador ao da mangueira para regar as plantas
.



Nas torneiras
Não deixe a torneira pingando, sempre que necessário troque o "courinho". A perda por vazamento em torneiras é muito grande.


Grandes acidentes com Vazamento de Óleo nos Oceanos e Mares

Durante muito tempo, acreditou-se que a vastidão dos oceanos seria capaz de anular as agressões que a ação humana lhes impõe. Vazamentos de óleo e de produtos químicos, por exemplo, ocorrem com freqüência e produzem imagens chocantes. Mas sempre pareceram uma gota na imensidão, de forma que se avaliava que o mar acabaria por anular os efeitos rapidamente. Agora, diante de uma série de fenômenos recentes e inesperados, os biólogos alertam para uma situação muitíssimo mais grave: os oceanos estão doentes e, em muitos casos, ultrapassou-se a capacidade de auto-regeneração. Evidentemente, a ação do homem é decisiva para a deterioração das águas. Nos atóis do Pacífico e no norte da Europa, observa-se a queda abismal dos cardumes de peixes, dos mamíferos marinhos e dos bancos de corais, enquanto cresce a quantidade de algas tóxicas e águas-vivas. Focas, leões-marinhos e golfinhos morrem aos milhares na costa da Califórnia, fulminados por toxinas que até pouco tempo atrás não existiam na região. No Golfo do México, as marés vermelhas, que matam os peixes e lançam no ar substâncias que atacam o sistema respiratório de seres humanos, são cada vez mais freqüentes. Para espanto dos cientistas, algas venenosas que habitavam os mares nos tempos dos dinossauros voltaram a proliferar em uma dúzia de pontos do planeta.

Há várias causas para esses desastres naturais, mas todas têm uma origem em comum: a quantidade cada vez maior de resíduos da atividade humana que vão parar nos oceanos. O conteúdo das fossas e tubulações de esgoto doméstico, os dejetos industriais, os fertilizantes e as substâncias químicas usadas na agricultura e na pecuária – todos esses elementos são ricos em nutrientes básicos, compostos de nitrogênio, carbono, ferro e fósforo, que alteram a composição química dos mares. Eles favorecem a proliferação de algas e bactérias que, em excesso, consomem boa parte do oxigênio da água, sufocam os corais, comprometem a cadeia alimentar dos oceanos e, por extensão, a sobrevivência dos animais.
As emissões de dióxido de carbono (CO2) pela queima de combustíveis fósseis também colaboram para a degradação dos mares. Parte dessas emissões vai para a atmosfera e forma o chamado efeito estufa. Outra parte vai parar nos oceanos e torna a água cada vez mais ácida. Para completar, os materiais plásticos lançados como lixo nos mares, que antes apenas enfeavam as praias, hoje são responsáveis pela morte em massa de pássaros que vivem nos litorais. "A composição química dos oceanos mudou mais rapidamente no século XX do que nos últimos 650.000 anos", disse a VEJA o oceanógrafo Richard Feely, do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), órgão do governo americano. A dimensão negativa dessas mudanças e o que se pode fazer para evitá-las são o assunto desta reportagem, que se concentra na análise de cinco pontos indicados pelos especialistas como os mais críticos.



Grande acidente:

Internacional — Em uma semana, cerca de 15 mil toneladas de petróleo foram derramados nos oceanos em apenas dois acidentes. Greenpeace denuncia incapacidade de empresa norueguesa de tomar medidas ambientais para evitar esse tipo de desastre.
Menos de uma semana depois do gigantesco derramamento de óleo no litoral da Coréia do Sul, que causou comoção internacional pela destruição ambiental que provocou, outro vazamento ocorrido nesta quarta-feira causa apreensão, desta vez a 200 quilômetros da costa da Noruega.Cerca de 4 mil toneladas (ou 25 mil barris) de óleo cru vazaram da plataforma Statfjord A, no Mar do Norte, durante operação de abastecimento do navio-tanque Navion Britannica, em condições climáticas desfavoráveis - vento e ondas fortes. O vazamento está sendo considerado o segundo maior da história da Noruega. O óleo derramado está seguindo para o norte e provavelmente não atingirá nenhuma terra. As ondas estão muito altas para permitir o uso de bóias e qualquer outro esquema de retenção do óleo. A região onde ocorreu o vazamento é considerada rica em recursos pesqueiros e fica ao norte da área que o Greenpeace propõe para a criação da reserva marinha Viking Bank."Esse acidente nos confirma novamente que a StatoilHydro (empresa responsável pela plataforma) é incapaz de tomar as medidas ambientais necessárias para evitar esse tipo de acidente", afirma Truls Gulowsen, do Greenpeace Noruega, que questiona o fato da empresa realizar abastecimento de navios-tanques em tais condições climáticas adversas.Na semana passada, 10,5 mil toneladas de petróleo foram derramadas no litoral sul-coreano, afetando dezenas de quilômetros de costa, entre as quais zonas pesqueiras do país.Duzentos navios e cinco aviões estão trabalhando na limpeza e contenção do óleo, além de 16 mil soldados, policiais, funcionários e voluntários. Apesar de todo o esforço, foram recolhidas apenas 915 toneladas de petróleo e quase 5 mil de lixo até o momento.




Fonte:http://www.greenpeace.org/brasil/oceanos/noticias/neglig-ncia-provoca-novo-vazam

Campanha pela preservação dos recursos hídricos

A ONU redigiu um documento em 22 de março de 1992 – intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água"
O texto merece profunda reflexão e divulgação por todos os amigos e defensores do Planeta Terra, em todos os dias
.

1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Enchentes, alagamentos e seca no Brasil, como isso é possível?

Todo rio ou corpo d’água tem uma área em todo seu entorno que costuma inundar em determinadas épocas do ano ou quando há um índice de precipitação muito grande aumentando a vazão e causando um transbordamento. Portanto, essas inundações, também chamadas de enchentes, são muito comuns e são fenômenos naturais que ocorrem em todos os corpos d’água. O problema é que com a construção de cidades à beira de rios, que não respeitam este limite natural de transbordamento, este fenômeno natural pode causar transtornos e até se tornar muito perigoso.Outro fator que contribui para o agravamento das enchentes, principalmente nas grandes cidades, é o fato de que a maior parte do solo é impermeabilizada pelo asfalto e concreto, diminuindo a quantidade de água que poderia ser infiltrada e aumentando ainda mais a vazão dos corpos d’água.Junta-se a isto, o fato de que a maioria da população das grandes cidades ainda joga lixo nas ruas entupindo os sistemas artificiais de escoamento projetados pelas prefeituras, e temos um quadro típico do período de chuvas no Brasil: dezenas de cidades alagadas e pessoas desabrigadas.A questão é que uma vez instalada a cidade torna-se muito complexo sanar estes problemas. Uma cidade como São Paulo, por exemplo, que tem altos índices pluviométricos e ainda é a uma das maiores manchas urbanas do mundo, possui a maior parte de seu solo impermeabilizado, e ainda uma grande quantidade de pessoas de baixa renda que não possuem acesso às condições adequadas de destinação de seus resíduos. Tendo estes o destino quase sempre certo, de leitos de rios ou bueiros.Ou seja, a questão das enchentes no Brasil, ou em qualquer lugar do mundo onde haja falta de planejamento, deixa de ser uma questão puramente ambiental (de condições de precipitação, ou vazão de corpos d’água) e passa a ser também, social, econômica, estrutural e até mesmo política. Só este ano mais de 190 mil pessoas foram afetadas por enchentes apenas na região nordeste do país, tendo sido gastos mais de 540 milhões de reais.
Outro fator que agrava a situação das enchentes são as mudanças climáticas. Com o desequilíbrio do clima algumas regiões que possuíam um clima regular, permanecem a maior parte do ano sem receber chuva que, depois, cai de maneira torrencial causando as enchentes. Em alguns lugares ainda, têm ocorrido enchentes pela necessidade de abertura repentina de vertedouros em determinadas barragens devido ao fato de estas se encontrarem acima do seu limite de armazenamento.

A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande.
Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem pois estiagem é o fenomeno que ocorre num intervalo de tempo ou seja a estiagem não é permanente, já a seca é permanente.
Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.
A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história
, que produziram uma situação de seca.
No Brasil na região Nordeste existe a região semi-árida que é delimitada pela região chamada de Polígono das Secas. Esta compreende os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Um grande alagamento que ocorre em São Paulo:
SÃO PAULO - Todas as regiões da capital paulista ficaram em estado de atenção até às 19h05, por causa da chuva que atingiu a cidade de São Paulo neste sábado, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
A chuva teve início por volta das 16h45 e no momento são registrados 16 pontos de alagamentos, de acordo com informações da CGE (acompanhe os pontos de alagamento). Entre eles estão: Avenida Vinte e Três de Maio, Viaduto Grande São Paulo e a pista expressa da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos.
Nuvens pesadas já se espalharam rápido sobre a cidade e já provocam muitas trovoadas, descargas elétricas e pancadas de chuva com granizo em várias áreas da cidade.
A zona sul é a mais afetada pela chuva, segundo a CGE, chove pouco na zona leste e moderadamente nas zonas norte e oeste.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Seca

Qual a situação da cidade do Rio de Janeiro? De onde vêm a nossa água?

São 8,3 milhões de moradores na Região Hidrográfica da Baía de Guanabara. De onde vem a água que abastece toda essa gente, além das indústrias e milhares de turistas e outros visitantes? Parte dela vem das bacias hidrográficas dos rios que nascem nas serras do entorno da Baía de Guanabara, sendo retirada dos próprios rios e conduzida por tubulações, ou captada do lençol freático, através de poços. A CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) tem vários sistemas de captação de águas nas bacias dos rios Iguaçu/Sarapui, Estrela/Inhomirim, Guapi/Macacu, Roncador e Caceribu.Depois que o rio Macacu recebe as águas do seu afluente Guapiaçu, forma o Canal de Imunana de onde a CEDAE retira água, leva para a ETA do Laranjal em São Gonçalo e distribui para as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e ainda para a Ilha de Paquetá.Os municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita e Duque de Caxias recebem água que é retirada do rio Paraíba do Sul, em Barra do Piraí e vem através do rio Guandu até a ETA do Guandú.A água subterrânea também é muito utilizada, principalmente pela população do Leste da Guanabara onde alguns loteamentos e condomínios têm seus próprios sistemas de abastecimento de água captada através de poços.Em Niterói, a Águas de Niterói, empresa responsável pela distribuição de água no município, perfurou vários poços para complementar o abastecimento dos bairros mais afastados como Rio do Ouro e Pendotiba.